Apresentação!! ( 2ªronda :P)

Pois é continuando no assunto dos "copos", encontrei ai de novo um falso amigo que me conforta em todos os momentos mas que apunha-la pelas costas... isto porque sempre que bebia, o dia da ressaca era o pior do mundo :S... passava o dia todo a comer e a vomitar... deixava de ter o minimo controlo... até ao ponto de começar a vomitar até a água que ingeria... como se ela fosse uma ameaça á minha bendita magreza...
Enfim isto resistiu até aos 18 anos, momento em que tive que parar com tudo e voltar a aprender a viver...
Dos 15 aos 18, pecorri o maior numero de psicologos, psiquiatras, terapeutas de medicina natural, que consegui, enfim a busca da cura, que eu procurava que os outros a tratassem mas que tinha sempre que partir de mim... na verdade nunca confiei em ninguem que garantisse que me ia curar, pois eu sabia que a cura estava em mim e que mesmo que viesse do exterior tinha que ser eu a aceitá-la e fazer por ela.
É verdade que não temos culpa de ter esta maldita doença, mas temos toda a responsabilidade de a controlar ou vencer...
Enfim depois destes fracassos e no desespero da minha familia e principalmente meu, deixei que fizessem alguma coisa por mim a valer... rendi-me, não tinha mais forças... pedi ajuda... "levem-me para onde quiserem, internem-me o tempo que quiserem mas ajudem-me a sair deste beco por favor!!!!", estávamos a 16 de Novembro de 2003, coincidencia ou não, nesse dia fazia exactamente 17 anos que a minha avozinha, que nunca conheci... pois não tenho lembranças com 1 ano de idade, tinha falecido... claro que só me apercebi tempos mais tarde...
Em contactos com pessoas amigas, o meu pai ficou a saber de um centro no Porto de recuperação de alcoolicos e toxicodepêndentes - o CRATO - claro que a minha primeira reacção foi de pânico... que iria eu fazer para o meio desses "drogados e alcoolicos"???, logo ao que o meu pai respondeu que era o único tipo de tratamentos internos para problemas alimentares em Portugal, também tratavam o meu problema, a não ser que estivesse em risco de vida e me internassem no hospital, tirando isso teria de me sujeitar a este tratamento...
Aceitei, não tinha mais alternativas... não pensei muito... não podia senão desistia... Aceitei ir logo no dia a seguir... não foi possivel, fomos no outro...